terça-feira, 18 de janeiro de 2011

espiando

 claro ou escuro
sansão imponente
é o gato no muro



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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

autocensura

está tal autocensura
para poeta e escritor
nem com boa benzedura
se termina o contador

carapeta

carapeta é mentirinha
gostosa de brincar
essa minha cabecinha
gosta muito de inventar

Lupicínio

Em samba de Lupicínio
se acaso alguém me visse
lavo, passo, cozinho
e misturo reagentes.
Mas não deixo de escrever
com temperos diferentes.

festa

nessa festa de rimas
me entreverei com alguns poetas
saiu muita obra-prima
e um montão de carapetas

palavras

na arte da palavra correta
com muita categoria
vira logo um poeta
até quem não sabia

repente

não sei se de tempo presente
ou de outras lonjuras
meu carinho pelo repente
espanta minhas agruras

filhote

filhote é coisa estranha
pode parecer com o pai
pode parecer com a mãe
ou com outro xiru da campanha

tri

muito tri é renitido
essas coisas de gaúcho
sempre alegre e atrevido

Caos II

com tamanho rebuliço
quem se atreveria
a por fim em tudo isso

Caos I

em grande anomalia
terra, céu e mar

tudo se confundia

poetrix no cidade poema

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

em dias de calmaria

meu guri é quieto e cismado
só pandorga e vento forte
para deixá-lo animado

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

balanço

lá e cá
o vento balança
quem não sabe dançar

escorrega

no topo do mundo
do céu ao chão

em um segundo

um filhote

enrolado no novelo
no sol da tarde
lambe o pelo

gato malhado

miados na porta
em busca do leite
e de um pedaço de torta

gato felpudo

caminha no muro
faz sombra no sol
não no escuro

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

poetrix no cidade poema

#versificados no Correio do Povo

ninhada

procurando a luz
olhos de gato
na beirada da cesta

bichanos

esconde-esconde da lua
no muro miados
dos gatos de rua

nuvem

solitário na janela vazia
a lua que passeia
há pouco ela também via